Pouco a pouco você vai perdendo o encanto que tem pelas pessoas.
Dia após dia, você olha e olha de novo, daí começa a ver quem realmente são.
Todo aquele brilho, toda aquela beleza se vai, como a água suja desce no ralo da pia, só então você percebe que o carinho na verdade era um interesse, que os segredos não passavam de embuste, e que o querer bem nunca existiu.
Você se percebe apenas como uma companhia para diminuir a solidão, o mesmo tempo que serve para aumentar seu ego desmedido.
É, mas a vida passa, o tempo ensina, que ninguém é insubstituível.
Que tudo na vida é uma questão de ângulo de visão.
E hoje eu digo: quem me perde, perde o luxo e o prazer de ter na vida alguém tão ilustre e único como eu. Só digo isso.