terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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Pouco a pouco você vai perdendo o encanto que tem pelas pessoas.
Dia após dia, você olha e olha de novo, daí começa a ver quem realmente são.
Todo aquele brilho, toda aquela beleza se vai, como a água suja desce no ralo da pia, só então você percebe que o carinho na verdade era um interesse, que os segredos não passavam de embuste, e que o querer bem nunca existiu. 
Você se percebe apenas como uma companhia para diminuir a solidão, o mesmo tempo que serve para aumentar seu ego desmedido.
É, mas a vida passa, o tempo ensina, que ninguém é insubstituível.
Que tudo na vida é uma questão de ângulo de visão.
E hoje eu digo: quem me perde, perde o luxo e o prazer de ter na vida alguém tão ilustre e único como eu. Só digo isso.

28 de Janeiro de 2014

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Hoje já não sei mais o que sentir. Por vezes tentei fugir de tudo e de todos. 
Pensei que se eu me mantivesse distante poderia cicatrizar feridas do passado. 
E tentei seguir em frente. Tentei deixar erros para trás e ser feliz, nem que fosse só um pouquinho, mas feliz.
Perdi a essência de ser uma pessoa "simples". Perdi a minha simplicidade de menina.
Quis antes do tempo ser mulher, e esqueci de viver cada momento. 
Quis a maturidade antes do tempo.
 Hoje já não há muita coisa para me alegrar. E a solidão se tornou a minha melhor companhia.
Talvez todo o tempo que perdi possa me ensinar algo de raro, já que dizem que "é errando que se aprende".



sábado, 25 de janeiro de 2014

Engrenagens'

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E eu espero que o vazio te consuma, quando você olhar pro lado e perceber que não há mais vestígios de mim. Espero que você perceba que somos como engrenagens que se completam, engrenagens que fazem algo no mundo parecer bom, engrenagens que não funcionam bem sozinhas.
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Às vezes não querer falar de você é só um meio de se proteger das lembranças, da saudade, da falta.